Andréia Debon
@andreiadebon
Os vinhos chamados varietais são elaborados exclusivamente ou majoritariamente com uma variedade de uva. Já os denominados vinhos assemblage são constituídos pela misturas de vinhos elaborados com mais de uma cepa, ou, com menor frequência, com frutas provenientes de regiões distintas ou até mesmo de safras diferentes.
O assemblage mais famoso e imitado com uvas tintas é o chamado Corte Bordalês, em que a estrutura e a longevidade da Cabernet Sauvigon se casam tão bem com a maciez e a precocidade da Merlot. Mas, qual é o objetivo de misturar vinhos de uvas diferentes? Segundo os enólogos, é obter uma bebida de melhor qualidade, extraindo de cada uma das cepas utilizadas o seu melhor. Assim, apresenta-se para o consumidor um vinho mais equilibrado e complexo.
Mas, não é apenas em vinhos tintos que ocorre a assemblage. Nos brancos também. O objetivo é o mesmo: buscar o que de melhor de cada variedade e terroir.
O que são o vinho de corte, blend e assemblage
Por mais que esses termos pareçam distintos, eles significam a mesma coisa, apenas em línguas diferentes. Vinho de corte em português, blend em inglês, e assemblage em francês. Todas essas palavras indicam vinhos que foram produzidos a partir da união de duas ou mais variedades de uva.
Vinho varietal
Para que um vinho seja considerado varietal, é preciso haver uma porcentagem (a partir de 75%) de uma única variedade de uva. Sendo assim, os vinhos levam no seu rótulo o nome de apenas uma uva, mesmo que contem com outra variedade na sua produção. Por exemplo, um rótulo de Merlot é produzido básica ou inteiramente com uvas do tipo Merlot.
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